A importância de proteger o fator humano para evitar ciberameaças
Conheça os principais fatores relacionados ao fator humano e como proteger os usuários para evitar ciberameaças que colocam em risco toda a empresa
Conheça os principais fatores relacionados ao fator humano e como proteger os usuários para evitar ciberameaças que colocam em risco toda a empresa
Investir em ferramentas e sistemas especializados é fundamental para uma estratégia de segurança de dados efetiva, mas o principal fator é o humano. Mesmo com os avanços tecnológicos, as pessoas são a parte mais importante das organizações e basta um rápido deslize para que um sistema seja invadido ou informações sejam roubadas.
Assim, mesmo que uma companhia tenha práticas avançadas em cibersegurança, as soluções tecnológicas devem ser acompanhadas da criação de uma cultura de segurança, pois o fator humano é essencial para evitar ciberameaças.
Segundo o relatório Data Breach Survey 2021, 94% das organizações pesquisadas sofreram violações de dados internos em 2020 e o fator humano foi a causa mais comum.
Esses dados refletem uma mudança importante ocorrida nas empresas: com a pandemia de Covid-19, houve um aumento no número de colaboradores trabalhando remotamente e, muitas vezes, usando seus próprios dispositivos para acessar a rede corporativa.
Com isso, a conscientização dos usuários tornou-se um aspecto mais importante no ambiente corporativo, pois um dispositivo comprometido pode colocar em risco os dados e informações armazenados em diferentes pontos da rede.
Engenharia social é a habilidade de conseguir acesso a informações confidenciais ou a áreas importantes de uma empresa a partir da persuasão, ou seja, manipulando o fator humano para explorar vulnerabilidades internas.
No cenário de colaboradores trabalhando remotamente e, em alguns casos, usando redes públicas, a equipe de segurança da informação deve considerar que o perímetro de proteção se expandiu, englobando os usuários onde quer que estejam.
Em geral, isso acontece porque os seres humanos são suscetíveis aos erros e às emoções. Além disso, a falta de conhecimento sobre os procedimentos e os perigos do mundo digital cria hábitos e crenças nocivas, aumentando as chances de erros e vulnerabilidade a ciberataques.
As brechas na segurança da informação podem ocorrer devido a vários motivos e a vulnerabilidade interna é a mais difícil de resolver.
Isso acontece porque é impossível prever o comportamento humano, pois as pessoas são repletas de complexidades e diferentes motivações que podem ser exploradas pelos criminosos.
Os principais perigos relacionados ao fator humano são:
Em geral, muitas pessoas acabam sendo vítimas de ameaças devido a fragilidades emocionais e psicológicas.
Essa abordagem é muito comum em golpes por telefone, aplicativos de mensagem ou e-mails que envolvem simulações de sequestro ou pedidos de ajuda.
Atualmente, praticamente qualquer dispositivo que está conectado a uma rede pode ser considerado como uma porta de entrada para invasores.
Além de computadores e celulares, aparelhos IoT como smartwatches, smart TVs e outros equipamentos inteligentes também podem ser explorados por cibercriminosos para atingir outros pontos da rede.
A falta de conhecimento ou de familiaridade com a tecnologia pode ajudar os criminosos a alcançarem seu objetivo mais facilmente.
Para evitar esse cenário, é importante investir em conscientização sobre o uso de dispositivos e ferramentas para evitar que os usuários caiam em armadilhas digitais.
Muitas vezes, pessoas mal-intencionadas podem se mostrar como gentis e solícitas para ganhar a confiança de usuários e, a partir disso, explorar vulnerabilidades internas.
Algumas pessoas tendem a ser mais ingênuas ou confiar em estranhos, seja fornecendo dados em e-mails suspeitos ou instalando aplicações desconhecidas.
Roubos, furtos ou utilização indevida de dispositivos também representam um perigo para o usuário e a organização.
Um celular roubado, por exemplo, pode fornecer acesso a fotos, dados bancários, senhas, conversas pessoais e profissionais que podem ser utilizadas para a engenharia social por pessoas mal-intencionadas.
Para evitar os perigos do fator humano nas ciberameaças, o ideal é contar com soluções completas para empresas.
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