A existência de sistemas de proteção perimetral em residências e empreendimentos representa, por si só, um fator de desmotivação para a ocorrência de crimes.
Um estudo realizado pelo DEIC (Departamento de Investigações Criminais) apresenta algumas características sobre o comportamento dos criminosos que praticam invasões e roubos a imóveis residenciais e comerciais.
Conheça o raciocínio dos criminosos, o Iter Criminis
O estudo do caminho do crime, uma metodologia científica de análise do pensamento criminoso demonstra que existem diversas etapas no processo de tomada de decisão para cometimento do crime.
- Cogitação: a cogitação é a fase interna, no momento que o sujeito ainda está planejando o crime;
- Preparação: a preparação são os atos em que o agente identifica e obtém as ferramentas necessárias à prática do delito;
- Execução: é nos atos executórios que, efetivamente, se inicia a prática do delito;
- Consumação: o crime é consumado quando reúne todos os elementos da sua definição típica;
- Exaurimento: é o excesso da conduta já ultrapassada a fase da execução;
Fonte: JusBrasil
Interrogando indivíduos detidos por crimes dessa natureza, os investigadores apuraram que uma prática muito comum é o estudo dos hábitos das vítimas em potencial, chegando a um monitoramento do imóvel por até dois meses, ou seja, o criminoso está cogitando cometer o crime, uma fase interna.
Durante esse período são observados os horários de movimentação de moradores e funcionários, ausência ou defeitos em elementos de proteção perimetral como cercas elétricas e câmeras de segurança. Além da coleta de relatos também foram apreendidas anotações sobre diversos imóveis vulneráveis para ações futuras, nesta fase de preparação já há intenção de cometer o crime.
Boa parte da pesquisa realizada pelos criminosos ocorre primeiramente via internet e dessa forma levantam-se dados sobre veículos presentes no local e quantidade de propriedades em nome da vítima. Em uma das listas encontradas em posse de um criminoso foi possível identificar informações específicas, como: metragens, valor dos imóveis e até número de vagas de estacionamento.
Como indícios de um planejamento mais avançado foram encontradas anotações relacionadas a detalhes do uniforme do carteiro responsável pelas entregas na região e quantidade de funcionários presentes em guaritas.
Dissuadir o criminoso para evitar que cometa um crime deve priorizar as fases de cogitação e preparação, pois uma vez que ele complete a fase de preparação, fatalmente ocorrerá a execução, mesmo que não seja consumada.
Lei do menor esforço
É possível perceber que a estratégia é a marca dessa modalidade de crime e justamente por isso, um elemento torna-se crucial para desestimular o interesse por um determinado imóvel: a presença de proteção perimetral.
A simples existência de equipamentos capazes de dificultar uma ação sem registros ou alertas faz com que um assalto a um empreendimento passe a ser menos vantajoso, tendo em vista que outros podem ser encontrados, oferecendo menos riscos.
Uma pesquisa realizada na Universidade da Carolina do Norte pelo Ph. D. em criminologia Joseph Kuhns contou com respostas de 422 homens e mulheres condenados por roubo a imóveis, sobre os critérios para a seleção de alvos.
- Aproximadamente 83% revelaram que buscavam saber antecipadamente se o local possuía alarmes;
- Desse número, 60% dos criminosos afirmaram que desistiriam do assalto caso identificassem a presença de um alarme, buscando um outro alvo;
- Quando descobriam a existência de um alarme durante um roubo, cerca de 81% afirmaram que se retirariam na maioria ou em todos os casos.
O que se observa é que na maior parte das situações, a proteção perimetral é responsável por inicialmente inibir a ação de criminosos ou até ocasionar a desistência de um assalto em curso.
Qual sistema escolher?
Os elementos que compõem um sistema de proteção perimetral em áreas de diferentes dimensões como residências, condomínios e empresas variam de acordo com seu nível de segurança e agilidade na detecção de invasões.
Dentre as soluções oferecidas pela IB Tecnologia para criar um perímetro de proteção estão dispositivos como sensores infravermelhos, sensores ativos de micro-ondas, cercas elétricas e também cabos sensores do tipo microfônico, eletromagnético ou de fibra óptica.
A análise dos sinais captados por esses dispositivos ocorre em uma central de processamento por meio de comunicação dedicada, o que permite a geração de eventos de alarme prévia e especificamente programados.
Uma tecnologia que até pouco tempo possuía apenas uso militar e agora é implementada pela IB é a detecção perimetral por Radar Terrestre, com comercialização e instalação alinhadas a todas as normativas do Ministério do Exército.
Sistemas de proteção por Radar permitem que a segurança aja antes do criminoso iniciar a execução da intrusão no perímetro, reduzindo assim as taxas de ocorrências.
O sistema apresenta vantagens como redução de alarmes falsos, com imunidade a efeitos meteorológicos como chuva, vento, sol e neblina. Sua eficiência torna-se ainda maior por meio da instalação de câmeras de vídeo, responsáveis pela identificação em tempo real de diferentes tipos de alvos.
E para ampliar o desempenho de um sistema de proteção perimetral é possível realizar sua integração a uma plataforma unificada de operação, que permite o acionamento automático de câmeras móveis, caso haja um Circuito Fechado de TV (CFTV), acionamento automático de iluminação localizada e envio de mensagens através do sistema alta voz.
Independentemente da opção escolhida, o fato é que contar com um sistema adequado de proteção perimetral é uma medida indispensável para retirar seus imóveis das estatísticas policiais.
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Engenheiro Eletricista e Mestre em Desenvolvimento de Tecnologias, Especialista em Cybersecurity, com atuação no desenvolvimento de projetos de instalações elétricas e automação predial, segurança eletrônica, eficiência energética e conservação de energia na área predial.
Desenvolvimento de sistemas de supervisão e controle predial e residencial (BMS).