O elo invisível: como uma falha digital pode comprometer toda sua estrutura física (e vice-versa)
Entenda os riscos e as ações para proteger sua estrutura de forma integrada.

Entenda os riscos e as ações para proteger sua estrutura de forma integrada.
Historicamente, as empresas tratavam segurança digital e física como disciplinas distintas, com equipes, orçamentos e estratégias separadas. No entanto, essa abordagem compartimentalizada não corresponde à realidade atual, onde sistemas físicos e digitais estão profundamente interligados.
Além disso, a crescente adoção de tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e automação predial intensifica essa interdependência. Dispositivos conectados, como câmeras IP e sensores, ampliam a superfície de ataque, tornando a integração de estratégias de segurança física e digital não apenas desejável, mas essencial.
Aqui, vamos tratar das suas vertentes da segurança (eletrônica e cibernética), trazendo exemplos práticos e mostrando como é possível integrar ambas e ter um sistema completo e integrado.
Ataques cibernéticos podem ter consequências físicas tangíveis. Por exemplo, um invasor que compromete o sistema de controle de acesso pode desbloquear portas remotamente, facilitando o acesso físico não autorizado. Da mesma forma, ataques de negação de serviço (DDoS) podem desativar sistemas de segurança física, como alarmes e câmeras, deixando instalações vulneráveis.
Por outro lado, falhas na segurança física podem expor sistemas digitais a riscos. Acesso físico não autorizado a servidores ou dispositivos de rede pode permitir a instalação de malware ou a extração de dados sensíveis. Portanto, vetores de ameaça física podem comprometer a segurança digital, enfatizando a necessidade de proteger fisicamente os ativos de TI.
Esses exemplos ilustram como a segurança física e digital estão intrinsecamente ligadas, e como falhas em uma área podem ter repercussões significativas na outra. Portanto, é imperativo que as organizações adotem uma abordagem integrada para identificar e mitigar riscos cruzados.
Em grandes corporações, a complexidade operacional e a diversidade de ativos tornam a integração de políticas de segurança física e digital ainda mais críticas. Políticas unificadas permitem uma visão abrangente dos riscos, facilitando a identificação de vulnerabilidades interdependentes e a implementação de controles eficazes.
A adoção de normas internacionais, como a ISO 27001 para segurança da informação e a ISO 22301 para continuidade de negócios, fornece uma estrutura para a integração de práticas de segurança. Essas normas promovem uma abordagem baseada em riscos, incentivando a colaboração entre diferentes áreas da organização.
Além disso, a implementação de políticas unificadas facilita a conformidade regulatória e melhora a capacidade de resposta a incidentes. Ao alinhar objetivos e responsabilidades, as organizações podem responder de forma mais eficaz a ameaças que cruzam os limites tradicionais entre segurança física e digital.
O design de projetos de segurança desempenha um papel fundamental na prevenção de falhas que exploram a interdependência entre sistemas físicos e digitais. Uma abordagem integrada desde a fase de concepção permite a identificação precoce de pontos de vulnerabilidade e a implementação de medidas mitigadoras eficazes.
Por exemplo, a integração de sistemas de controle de acesso com soluções de monitoramento de rede pode permitir a detecção de atividades anômalas que indicam uma tentativa de intrusão. Além disso, o uso de arquiteturas de segurança em camadas, que combinam controles físicos e digitais, aumenta a resiliência contra ataques multifacetados.
A colaboração entre engenheiros de rede e especialistas em operações é essencial para garantir que os projetos considerem as interdependências entre sistemas. Essa abordagem colaborativa promove a criação de soluções de segurança holísticas, adaptadas às necessidades específicas da organização.
Enfim, a interdependência entre segurança física e digital é uma realidade inescapável no ambiente empresarial moderno. Ignorar essa conexão pode resultar em vulnerabilidades exploráveis que comprometem a integridade, disponibilidade e confidencialidade dos ativos organizacionais.
A adoção de uma abordagem integrada, que reconhece e aborda as interconexões entre sistemas físicos e digitais, é essencial para construir uma postura de segurança robusta. Isso envolve não apenas a implementação de tecnologias adequadas, mas também o desenvolvimento de políticas, processos e culturas organizacionais que promovam a colaboração entre diferentes áreas.
O IB Group se posiciona como parceira estratégica na jornada rumo à segurança integrada. Com expertise em soluções que unificam segurança eletrônica e digital, oferecemos suporte na concepção, implementação e gestão de sistemas que protegem sua organização contra ameaças multifacetadas. Entre em contato conosco para descobrir como podemos fortalecer a segurança do seu negócio de forma holística e eficaz.